Mesa 01 – In(corpo)rações controversas: entre biomedicinas e tecnologias do corpo

Link: https://youtu.be/uIre_dvfmA8
Temática geral:
Controvérsias corporais e tecnológicas
Descrição: A proposta da mesa é debater corporalidades a partir de um resgate sócio-histórico sobre os saberes biomédicos e as relações de poder envoltas na construção de corpos e normatividades sociocorporais.

Palestrantes:
Ale Mujica
Ale Mujica Rodriguez é formade em Medicina – Universidad Autónoma De Bucaramanga, Colômbia (UNAB), com especialização em Docência Universitária – Universidad Industrial de Santander (UIS), Colômbia. Mestre e Doutore em Saúde Coletiva – UFSC. Trans-feminista anticolonial e ativista do movimento trans e do movimento gorde. Luta pelo útero livre e pela descolonização da saúde, corpas e afetos. Integra o Afrodite (Laboratório Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão em Sexualidades); Nusserge (Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Saúde, Sexualidades e Relações de Gênero); N’aya: Aquilombamento de Intelectualidades Afrotranscentradas e Nupebisc (Núcleo de Pesquisa e Extensão em Bioética e Saúde Coletiva) – UFSC.1

Fabíola Rohden
Professora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/UFRGS, integrante do Núcleo de Pesquisas em Antropologia do Corpo e da Saúde, coordenadora do grupo de pesquisa Ciências na Vida e pesquisadora do CNPq. Fez mestrado e doutorado em Antropologia Social na UFRJ (PPGAS/Museu Nacional) e pós-doutorado na Universidade Livre de Amsterdã. Realiza investigações nas áreas de relações de gênero, corporalidades e subjetividades, sexualidade, gênero e ciência, e biomedicalização. Foi professora do Instituto de Medicina Social da UERJ e pesquisadora do Centro Latino Americano em Sexualidade e Direitos Humanos. Publicou uma série de trabalhos nesses tópicos entre os quais “Uma ciência da diferença: sexo e gênero na medicina da mulher” (Fiocruz, 2001; 2009) e “A arte de enganar a natureza: contracepção, aborto e infanticídio no início do século XX” (Fiocruz, 2003 – prêmio ANPOCS de melhor obra científica de Ciências Sociais no ano de 2003).

Mirani Barros
Nutricionista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da UERJ (IMS-UERJ). Acumula experiência nas áreas de Saúde Pública, Política da Assistência Social e Direito Humano à Alimentação Adequada. Pesquisadora no campo dos Fat Studies, com foco nas experiências de saúde e gestão das corporalidades gordas no contexto da política de combate à obesidade.

Mediação:
Daniela Manica
Pesquisadora do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor), vinculado ao Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri), da Unicamp. Professora do Mestrado em Divulgação Científica e Cultural (IEL, Unicamp) e do Programa de Doutorado em Ciências Sociais (IFCH, Unicamp). Possui graduação em Ciências Sociais (2001), mestrado (2003) e doutorado (2009) em Antropologia Social pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp (IFCH, Unicamp). Pesquisa temáticas relacionadas a corpo, gênero e tecnociências. Coordena o Labirinto, Laboratório de estudos socioantropológicos sobre tecnologias da vida, e é coprodutora do podcast Mundaréu, dedicado à divulgação científica de Antropologia.

 

 

Mesa 02 – (Des)caminhos científicos, políticos e ambientais: pluralidade de conhecimentos na imaginação de novos mundos

Link: https://youtu.be/SdlE3hhqmbk
Temática geral:
Controvérsias científicas, políticas e ambientais
Descrição: Debater as possibilidades para imaginar novos mundos a partir do encontro e diálogo das diversas formas de conhecimento. De que forma é possível construir uma cultura científica não eurocêntrica? Como isso pode impactar nossa relação com diferentes formas de existência? Quais mundos podem ser construídos a partir do diálogo com outras formas de conhecimento?
Em um contexto de tensionamento social, político e econômico, o impacto das ações antrópicas na Natureza ganham destaque, a medida que cada vez mais levantamentos, como as recentes publicações do IPCC e da FAO, apontam a urgência de repensarmos nossa relação com o mundo, sob o risco de ficarmos sem mundo algum. Paradoxalmente, as populações que menos geram impactos negativos são as que estão mais vulneráveis às mudanças climáticas, aos conflitos políticos e sociais. Falamos muito de voltar ao mundo “pré-eleições” ou “pré-pandemia”, entretanto, além de não existirem mais, muitas vozes eram ignoradas nesses mundos passados. Assim, é imperativo um esforço coletivo de imaginação, esperança e ação para a construção de novos mundos com outras possibilidades de futuro.

Palestrantes:
Gabriela Scotto
Doutora em Antropologia Social (PPGAS/MN/ UFRJ), atualmente é professora associada do Departamento de Ciências Sociais do Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional da UFF (Campos dos Goytacazes) e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento regional, ambiente e políticas públicas (PPGDAP/UFF). É líder do GEPPIR – Grupo de estudos e pesquisa sobre Poder, Imagens e Representações (UFF/CNPq) e pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Socioambientais (NESA/UFF). Tem experiência de pesquisa na área de antropologia social, com ênfase em questões socioambientais, Antropologia da Política e do desenvolvimento, atuando principalmente nos seguintes temas: conflitos em torno da mineração, participação política e ação coletiva, movimentos sociais e organizações da sociedade civil no Brasil e na América latina, poder e imagens. É autora de livros e artigos sobre estes temas. Desde 2010 coordena o projeto de extensão Cineclube SocioAmbiental Campos.

Jera Guarani
Jera Guarani, liderança da TI Tenonde Porã, agricultora de sementes tradicionais. Formada em pedagogia pela USP em 2008.

Zaika dos Santos
Zaika dos Santos, multi-artista, pesquisadora e cientista/divulgadora científica do Afrofuturismo, African Futurism, Afropresentismo, NFT e Ciência de Dados. Fundadora das iniciativas científica/educacional Afrofuturismo: Arte e STEM, do coletivo artístico e educacional Saltosoundsystem, da iniciativa de multi-artes Nok é Nagô, do projeto fotográfico Melanina Urbe e da curadoria coletiva Crypto Art Brazil. Coordenadora geral da Black Speculative Arts Movement – Brasil. Tecnóloga em Audiovisual, em Rádio e TV, em Web Design. Licenciada em Artes Plásticas na Guignard – Universidade Estado de Minas Gerais, habilitada em Serigrafia e Fotografia e se especializa em Ciência de Dados. Pesquisadora afiliada à ABPN (Associação Brasileira de Pesquisadores Negros), foi bolsista de iniciação científica no Instituto Sua Ciência, com sua terceira pesquisa científica sobre Afrofuturismo. Uma das divulgadoras científicas/cientista do projeto Mulheres na Ciência – British Council 2018 – WOW – Festival Mulheres do Mundo e Museu do Amanhã, onde desenvolveu a divulgação científica Afrofuturismo no WOW. Cientista filiada ao 500 Women Scientists e liderança negra brasileira pelo Fundo Alas – Fundação Tide Setubal, Porticus e Ibirapitanga.

Mediação:
Juliana Schober
Pesquisadora Associada do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp e integrante do Programa de Pós Graduação em Divulgação Científica e Cultural. Coordena o Laboratório de Sistemas Aquícolas e Planejamento Ambiental do Dept. de Eng. de Pesca e Aquicultura da Univerdade Federal de Sergipe.

 

 

Mesa 03 – Do silenciamento à divulgação: arte e conhecimento na (re)construção de memórias coletivas

Link: https://youtu.be/lBzF9W0t1io
Temática geral:
Controvérsias culturais, artísticas e na comunicação
Descrição: Como dar voz àquilo que tentam silenciar? Dentro e fora das universidades, projetos se empenham em fazer ecoar conhecimentos, memórias e subjetividades que, colocados à margem, são invisibilizados. Utilizando-se da internet como amplificadora, esses projetos atravessam diversos campos de trabalho: da pesquisa acadêmica ao jornalismo independente, passando pelas diferentes materialidades das artes. Com isso, tensionam perspectivas e práticas excludentes e colocam questões inevitáveis em seus campos.

Palestrantes:
Anna Dantes
Anna Dantes estende a experiência de edição para outros formatos além dos livros, que publica através da Dantes Editora. Desde 1994, cria, realiza e colabora com projetos de transmissão de conhecimento e memória. Há mais de dez anos cuida, junto ao povo Huni Kuin no Acre, do projeto Una Shubu Hiwea, Livro Escola Viva. Desde 2018 dedica-se também ao Selvagem, ciclo de estudos sobre a vida, com Ailton Krenak, que promove rodas de conversas, ciclos de estudos, publicação de cadernos e edição de livros que buscam a coexistência entre os conhecimentos indígenas, científicos e artísticos.

Pedro Henrique Müller
Ator formado pela Casa das Artes de Laranjeiras (CAL) e tem bacharelado em Artes Cênicas – Teoria do Teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. Participou como ator em diversas peças de teatro como A Prova de Fogo (2012); O Tempo e os Conways (2013); Uma Odisseia (2013); O Processo (2014 – 2015); Domínio do Escuro (2015); O Figurante (2016 – 2017); Como os Peixes Chegaram Ali? (2016); Microteatro: Dependências (2017),  As Mil e Uma Noites (2018 – 2019). Estreou na TV em 2018 na novela Orgulho e Paixão da Rede Globo. Trabalhou como assistente de direção de Bia Lessa no espetáculo Macunaíma – Uma Rapsódia Musical (2019) e como ator e dramaturgo no espetáculo-exposição: Como Devo Chorá-los? (2021) – adaptação online e multimídia da tragédia de Antígona de Sófocles. É ator integrante da Cia. Teatro Voador Não Identificado.

Déa Trancoso
Cantora, compositora e pesquisadora. Mestre em Estudos Rurais pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e doutoranda em Educação pela Unicamp.

Mediação:
Susana Dias
Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Bahia (1995), mestre e doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2002), especialista em Jornalismo Científico pelo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Unicamp.  Atualmente é pesquisadora (Pq B) do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp (Labjor), professora do curso de Mestrado em Divulgação Científica e Cultural (MDCC) do Labjor-IEL-Unicamp. É líder do grupo de pesquisa multiTÃO: prolifer-artes sub-vertendo ciências e educações. Atualmente é coordenadora, junto com Carlos Vogt, do projeto Consolidação da infraestrutura necessária à pesquisa, ensino e extensão do Labjor (Finep). Atualmente coordena o tema integrador Comunicação e educação para sustentabilidade do INCT Mudanças Climáticas, sob coordenação geral de José Marengo e Tércio Ambrizzi. É editora da revista de ciência e arte ClimaCom.

As mesas-redondas serão transmitidas ao vivo no YouTube.

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